PERGUNTAS FREQUENTES

Bebida fermentada utilizada para expansão de consciência. Seu nome se origina do Quechua (linguagem indígena de povos sul-americanos). Aya, significa espírito, e waska, cipó, resultando em algo como “cipó do espírito”.

É produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó Jagube ou Mariri (Banisteriopsis caapi), que serve como inibidor da monoamina oxidase (IMAO) e folhas do arbusto Chacrona ou Rainha (Psychotria viridis) que contém o princípio ativo dimetiltriptamina (DMT).

É também conhecida por yagé, caapi, nixi pae, hoasca, vegetal, daime, kahi, natema, pindé, dápa, mihi, vinho da alma, professora dos professores, entre outros. Utilizada pelos incas e também por mais de setenta tribos indígenas diferentes da Amazônia. São utilizadas em países como Peru, Equador, Colômbia, Bolívia e Brasil.

Seu uso se expandiu pela América do Sul e outras partes do mundo com o crescimento de movimentos religiosos organizados, sendo os mais significativos o Santo Daime, a União do Vegetal, a Barquinha, Umbandaime, além de dissidências destas e grupos (núcleos ou igrejas) independentes que o consagram em seus rituais e da maneira tradicional em cima de um desenho Xamânico.

Não. Considerando os termos na Resolução nº 05 – CONAD, de 10 de novembro de 2004:

Todo o processo de produção, armazenamento, distribuição e consumo da Ayahuasca integra o uso religioso da bebida, sendo VEDADA A COMERCIALIZAÇÃO e ou a percepção de qualquer vantagem, em espécie ou in natura, a título de pagamento, quer seja pela produção, quer seja pelo consumo, ressalvando-se as contribuições destinadas à manutenção e ao regular funcionamento de cada entidade, de acordo com sua tradição ou disposições estatutárias;

 A vedação da comercialização da Ayahuasca não se confunde com seu custeio, com pagamento das despesas que envolvem a coleta das plantas, seu transporte e o preparo. Tais custos de manutenção, conforme seja o seu modo de organização estatutária, são suportados pela comunidade usuária.

O cipó jagube é cortado e macerado, as folhas são coletadas e lavadas, colocada em uma panela, geralmente na proporção de 03 partes de jagube para uma parte de folha (rainha), são intercalados, ou seja, coloca-se uma camada de cipó depois uma camada de folha. Vai apurando em fogo durante horas até atingir a graduação que se esta buscando.

O uso da planta de poder Ayahuasca é milenar, utilizado pelos incas e povos andinos amazônicos e centenas de tribos amazônicas desde os Andes até o Brasil.

Por ser a única planta de poder que utiliza os princípios masculino e feminino, ou seja, o cipó e a folha. Sua combinação ao acaso seria “uma em um milhão”. Muitos acreditam que inteligências superiores ensinaram a nossos ancestrais como preparar a Ayahuasca.

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